sábado, março 31

Amar é Possível?

"Everybody feels the longing to love and to be loved. Yet, how difficult it is to love, and how many mistakes and failures have to be reckoned with in love! (...) Love is possible, and the purpose of my message is to help reawaken in each one of you"
"Cada pessoa sente o desejo de amar e ser amada. Mas como é difícil amar, quantos erros e falências devem verificar-se no amor! Há até quem chegue a duvidar que o amor seja possível. Mas se carências afectivas ou desilusões sentimentais podem levar a pensar que amar é uma utopia, um sonho irrealizável, talvez seja necessário resignar-se? Não! O amor é possível e a finalidade desta mensagem é contribuir para reavivar em cada um de vós, que sois o futuro e a esperança da humanidade, a confiança no amor verdadeiro, fiel e forte; um amor que gera paz e alegria; um amor que une as pessoas, fazendo-as sentir-se livres no respeito recíproco."

domingo, março 25

O Meu Cantinho...










"Há um lugar, longe de se ver"... Ver esse lugar, significa chegar longe... e só se chega longe quem faz caminho, quem tem coragem de atravessar o deserto...

O que é que descobrimos nesse lugar?
Um espaço belo, agradável...?
Um tesouro?...
Uma nova vida?...
De certeza que encontramos tudo isto. Descobrimos o espaço belo e agradável que nós somos,... descobrimos um tesouro que trazemos connosco, que respira, que sente, que ama,... descobrimos que em qualquer momento, a vida se pode reagarrar como um novo nascimento, como um novo dia, como uma verdadeira bonança depois de um dia cinzento.

"Há um lugar, longe de se ver"... Não pode ser visto com os olhos da cara, não pode ser encontrada quando se acende a luz, não pode ser destapado por uma qualquer tampa ou cobertura... Este lugar está à espra de ser evelado... ou melhor, não está à espera, ele revela-se continuamente, quando nós nos abrimos para o ver, para o tornar visível e claro e iluminado dentro de nós.

"Há um lugar, longe de se ver" ... Na verdade, ele não está longe... Está apenas à distância da nossa coragem, do nosso querer e força de vontade... apenas à distância do tempo que a energia que conseguimos reunir, demora a percorrer o fio de existência que nos liga até ele.

"Há um lugar, longe de se ver" ... pois não interessa vê-lo mas senti-lo dentro de nós e sentir que estamos dentro dele. Nós podemo-lo ocupar mas ele estende-se para nos envolver como se o nosso ser e ele fossemos um só. Esse lugar pertence-nos, pois ninguém mais o ocupará mas vive para além do tempo pois faz parte do conjunto da história-pessoa e estende-se para lá do 'eu'... Crescemos na medida que ele cresce e ele cresce na medida que nós crescemos.

Há um lugar, longe de se ver" ... é mesmo um lugar!
Não é uma bancada móvel, um recinto montado, uma feira ocasional, um acontecimento fugidio...
É mesmo um lugar!...
Que existe enquanto tivermos consciência de que também nós existimos.
Hoje descobri uma placa em mim, que dizia...

quarta-feira, março 21

Primavera


Este dia da árvore coincide com a chegada da Primavera. Não é certamente uma mera coincidência mas sim algo que está intimamente ligado por razões óbvias...
Celebrar a chegada da Primavera, é como que um oficializar da renovação da vida que desponta naturalmente nesta altura num impulso instintivo de afirmação da sua própria existência.
Celebrar a chegada da Primavera é perceber que a morte e a vida são ciclos que se abrem e fecham, que se percorrem inevitavelmente nas nossas vidas, que o que nos deixa inanimados, nos vivifica logo num outro sentido, que o que nos deixa tristes, nos faz valorizar o que de alegre nos acontece, que morrendo, ressuscitamos para o amor... ( e não é preciso acreditar num Deus criador para perceber isto).
Celebrar a chegada da Primavera é renovar a esperança do dia que acontece cada vez mais cheio de luz, de brilho, de claridade, de cor...
Celebrar a chegada da primavera é reconhecer que ela acontece à nossa volta... mas também dentro de nós... e que em nos VIV.

Como não tive oportunidade de plantar uma árvore, deixo aqui esta semente e vou agora viver este que é, também, pela primeira vez, o Dia Mundial do Sono... :)

image: emlino 2005

sábado, março 10

Milagres

"Deus dá-nos todos os dias

junto com o sol –

um momento em que é possível

mudar tudo o que nos deixa infelizes.

Todos os dias procuramos fingir que

não nos apercebemos desse momento

que ele não existe, que hoje é igual

a ontem e será igual ao amanhã.

Mas quem presta atenção ao seu dia

descobre o instante mágico.

Ele pode estar escondido na altura em que

enfiamos a chave na porta, pela manhã,

no instante de silêncio logo após o jantar,

nas mil e uma coisas que nos parecem iguais.

Mas esse momento existe

um momento onde

toda a força das estrelas passa por nós,

e que nos permite fazer milagres."

Paulo Coelho, "Na margem do rio piedra eu sentei e chorei"

segunda-feira, março 5

Ensaio ao Design (V) Conclusão

Design it's not only an instrument to perform the shape of products in order to a function. There is also a emotive, sensitive, dialog interface between what it represents to us, as an extent of our body, and what he can represent from us, as a symbolic character of our soul. We can discover a lot of ourselves if we think and understand what it is beyond our choices.
Perceber que o design não é apenas um instrumento para tornar os objectos mais apelativos e, muito menos, um trunfo de marketing para incrementar as vendas, mas, acima de tudo, na sua génese, o estabelecimento de uma ligação pessoal ao utilizador, era um dos principais objectivos desta pequena reflexão. É essa a verdadeira importância do seu estudo, da sua prática, enquanto disciplina de concepção..., no entendimento que fazemos do objecto de design: o de criarmos uma relação com ele, descobrindo também um pouco da nossa personalidade em resultado dessa relação que estabelecemos com os objectos que usamos, e crescermos no conhecimento que temos de nós próprios.
O Design é, também, um exercício pessoal e colectivo que fazemos, perante as coisas e as atitudes em relação com elas. É um exercício de objectividade funcional, que estende para além de nós as nossas capacidade, os nossos atributos,... mas também de uma subjectividade figurativa, pois carrega um estilo muito próprio de interpretar essa relação, apelando aos nossos estímulos. Não se basta às formas, às cores, às texturas, mas incita-nos a ultrapassar para além da barreira física da sua função e descobrir o utilizador que é um todo sensorial, psicológico e mesmo emotivo num dado tempo e espaço.
Não se trata de uma relação afectiva por coisas mas sim numa relação instrumental que nos ajuda pessoalmente nas várias vertentes do nosso ser. Esta descoberta levar-nos-á a um conhecimento mais profundo de nós próprios, em consequência: uma estima prórpria crescente na medida dessa descoberta e a ir ao encontro daqueles objectos que nos estão mais associados rentabilizando a sua utilização - não numa perspectiva economicista, mas - numa agradabilidade e conforto que torne a sua utilização muito mais natural e identificada.
Pode-se achar que esta é uma visão romanceada da forma como lidamos com os objectos mas decerto, a nossa atenção sobre ela poder-nos-á dizer muitas coisas sobre a nossa vivência pessoal com o que nos rodeia e levar-nos a apaixonarmo-nos por nós próprios, quando sabemos o que queremos para as nossas vidas.

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