sábado, agosto 7

Voltei para o Sol

Entrei por acaso... É que, de facto, não sei porque entrei pois poderia tê-lo feito noutra altura, num outro lugar, e nessa altura algo me deteve... Mas agora quase que entrei como se tivesse sido chamado...
Ele estava lá, bem como outros (poucos) mas o silêncio de se ESTAR era a mais forte presença sentida.
Fiquei, por alguns momentos, sentindo o acolhimento da iluminação do espaço pelo contraste entre a luz artificial e a luz natural e entendendo que, qualquer que seja a natureza da luz, ela existe dentro de nós mesmos e só por ela poderemos distinguir e chegar aos outros. Se, em nós, essa luz não for encontrada tudo o mais se manifestará cinzento e sombrio ao nosso olhar.
Nessa hora poderemos saborear como a inteligência humana esclarecida e iluminada pode de texturas, superfícies, planos monocoloridos, cenários envolventes e aconchegados, planos da beleza do contraste, da co-presença das formas, da magia das imagens,  azer palavras, mensagens que nos são passadas ou despertadas.
Ele continuou a iluminar quem por lá ia passando e eu voltei para o Sol.

@Santiago