domingo, janeiro 28

a não perder (I)



Gen Verde
ESPECTÁCULO
O Manto do Mundo

24.fev Europarque|Santa Maria da Feira
1.mar auditório do parque de exposições|Braga

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sábado, janeiro 27

Compositores

sem qualquer espécie de comentário sobre quem estão a falar...
faz hoje 251 anos que nasceu :)

terça-feira, janeiro 23

Ensaio ao Design (III) o design françês

In my opinion, French design has its focus on detailing forms. Somewhere between the functionalism perfectionist of the North and Near East Europe, the Real Classicism of the rival kingdom and the hot passionate lines of the South and West Europe Latin design, we can find a way of thinking the object as a good interpretation of these mixed concepts. The design born in France, it isn't a simple join of characteristics, but, in fact, much more than that, it's a loving vision of the relation that we establish with the object. The elegance is the finest attribute that we can find and the attraction takes us to a durable relation. The details do find in our nature the common characteristics of our being and so identify ourselves.
Como disse, no post anterior, o design francês, caracteriza-se muito por uma atenção muito grande ao desenho dos pormenores técnicos. Isto leva a que toda a forma viva essencialmente dessas várias contribuições.
Se, no design do Norte da Europa e Europa Oriental (Alemanha, Áustria...) há um focalizar da atenção na funcionalidade do objecto à qual, a sua forma, vai beber, desprovendo-o de todo o mais que não seja essencial (muito designado de design frio, isto é, não apelando às emoções do utilizador mas cumprindo exclusivamente, sem grande interferência em tudo o mais, o papel a que se destina) e no Sul e Europa Ocidental (sobretudo Itália e Espanha) se apela muito mais à forma no seu todo relegando para segundo plano a funcionalidade, o design Françês, ficando no meio destas duas influências opostas, não só acaba por ser influenciada pelas duas mas, nessa influência, encontra uma interpretação muito própria. O design francês aposta em trabalhar os pequenos detalhes da forma, conferindo, quase sempre um estilo vanguardista, mesmo quando usa referências do passado. Esta preocupação vem, também, sublinhar uma necessidade de evidência face aos seus grandes rivais (a Inglaterra e a Alemanha), evidência essa, conquistada com base em inovações tecnológicas na utilização dos seus produtos. A escola artística francesa tem, também, uma componente extremamente vincada para a elegância das formas delineada, mais uma vez, muito mais do que no todo, nos detalhes, nos pequenos preciosismos que a acompanham. A moda é, talvez, uma das fontes mais influenciadoras deste conceito pormenorista do design francês. Existem números de exemplos e marcas que evidenciam esta linhagem da elegância, uma elegância com gosto aproximando-se do estilismo transalpino e fugindo do classissismo real exuberante inglês. Na terra do amor, percebe-se o sentido desta qualidade intrínseca do design, pois ela é, ao mesmo tempo, causa e efeito dessa ligação não efémera às coisas, de uma atracção duradoira, de um amor realmente vivido e experienciado pelo contacto com os objectos ao redor. Num outro extremo, o design funcionalista que deixava a ligação ao objecto reduzida à sua própria necessidade e existência e no outro extremo, o desassossego das formas latinas que levavam a ligação ao objecto ao efémero de uma paixão. O design francês mantém-nos ligados ao nosso interior, àquilo que de facto somos, realçando também os pormenores da nossa personalidade... diz-nos muito do que somos...

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sábado, janeiro 20

Ensaio ao Design (II) Exercício prático

French design vs others
Distinguir o design francês entre os diversos produtos

vs.


vs.


vs.


"747-400" by Boing (image: First Class Simulations)
"Concorde" by British Aircraft Corporation and Aerospatiale (image: Bakerlite)
"Juicy Salif" by Philippe Starck for ALESSI (image: Expresso Coffee Shop)
Food processor juicer cone [Citrus juicer part] by BRAUN (image: Nelson Appliance)
"Vel Satis" by Renault (image: Oglinda Retrovizoare)
"8C-Competizione" by Giugiario for Alfa Romeo

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sexta-feira, janeiro 19

Ensaio ao Design (I) a propósito de...

At the company, we have been developing a new product for the French market. I think, we did a good work on its design because it is very influenced by the specific characteristics of the French design... It's neither the form, neither the function but the mixing of both, elevated by the fine details. They give a major attention to the detail's shape and the technology behind them which add most of the elegance to the form.
Na empresa, andámos a desenvolver um produto para o mercado francês. A muito custo lá vamos mentalizando a malta da necessidade de se apostar um pouco mais na fase de desenvolvimento, e, como responsáveis pelo design, na forma final do produto.
Sem gostar muito do resultado final (exclusivamente do meu gosto pessoal... não sei porquê, está esquisito) o que é certo é que se realizou um trabalho, desta vez, a primar pela qualidade; sobretudo tendo em conta o mercado a que se destina.
O Design, muito mais do que a forma como um todo, eleva o produto pelo desenho exclusivo, de índole extremamente técnica e dando um maior realce aos aspectos tecnológicos, dos pequenos pormenores que aqui e ali o tornam verdadeiramente diferente.
E neste caso, penso que temos condições para sermos bem sucedidos porque este estilo vai muito ao encontro daquele que é o design francês. Este, caso venha a ter sucesso, poderá ser um exemplo tipo, no nosso país (porque noutros, este paleio, é estar a ensinar o Padre-Nosso ao cura), da importância do design como valor acrescentado para aceitação e utilização do produto, mas também, senão mais importante, de o contextualizar no mercado e na tipificação da sociedade em que vai ser inserido.
Como alguém que tem uma tara... quase mania... pelos productos de design francês, sinto um conforto especial neste reconhecimento de estar a ir ao encontro de uma filosofia de vida muito própria, de um estilo muito particular de VIVer com as 'coisas'...

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quarta-feira, janeiro 17

Diz que é bom para VIVer

Há muito que digo que a minha terrinha é muito mais agradável para se viver do que esta...
Bem, parece que finalmente apareceu uma prova (em forma de uma reportagem estudo) que me vem dar razão... incontestavelmente. Grande resultado... até eu fiquei surpreendido. Pensei que pertencia a um grupo de aves raras que diziam uma coisas muitas vezes para nos convencermos que eraverdade... Mas é mesmo :)))
Eu é que fico todo contente com isto... agora vai ser diferente... sinto-me renovado... sobretudo quando vêm gozar à força toda com ela. :)
Já agora estão a ver a cidade actual? Estão? Pois é... Porque será?... Alguém tem palpites? Eu dou uma dica, por exemplo:

Presidente da Câmara... - A28... - portagens... - estar a favor...?...
Outra,outra,outra: parquímetros... - em todas as ruas... - Polícia Municipal... - não dá para levar o carro para o centro da cidade...?...
E esta,e estas: Obras durante 20 meses... - 2007..2008... - Parque Subterrâneo... - milhões de Euros... para trazer os carros para a cidade...?...
mais? mais uma, então: das piores águas do país... - Água mais cara do país... - Entrada em 2007... - aumentos de 6%...?...
Já perceberam então porque se encontra 'tão bem' cotada nas cidades portuguesas...
Eu, logo que possa, vou mas é para a minha terra. Lá é que se VIV bem :)

quinta-feira, janeiro 11

Viver o Presente

Quando somos capazes de viver o presente habilitamos-nos a encontrar a verdade fresca e inaugural do primeiro momento

RFM

sexta-feira, janeiro 5

f(x): contínuo, se x=Natal => F(x) -> +oo

If you try to live the Christmas spirit as a Birthday party from the time when you were kids, you would like extend this time for all over the year so that you can stay some time in this peaceful ambient with all the friends that you would like to have by your side. This is simple way to keep them inside your heart and don't lose them.
Quando éramos pequenos e íamos a uma festa de aniversário de um dos nossos amigos (pelo menos acontecia-me comigo) temos tanta oportunidade de brincar mais intensamente com todos os que partilham essa alegria da festa na razão inversamente proporcional ao número de amigos presentes nessa festa. Se fossem poucos, era possível estar com todos quase ao mesmo tempo. Se fossem muitos, ou estávamos com alguns, ou se estivéssemos com todos seria sempre superficialmente. Ora, neste caso, na Festa de Anos de Jesus, seria... é, certamente difícil, podermos "estar" (ou "brincar", se fossemos miúdos)... um estar de partilha próxima, um estar efectivo, com todos esses que partilham essa amizade por Ele e por nós. Conseguimos estar com alguns mas com todos é mesmo impossível. Mas fica sempre o desejo de partilhar de uma forma mais próxima (não de um "Olá! Tá tudo bem?...") mas de uma forma mais atenciosa de vidas realmente partilhadas, esta alegria da festa, com todos esses que, mais perto ou mais longe, se tornam presentes em espírito de amor que nos une e a vivem também. Daí, então, este sentido de festa contínua para o Natal. Daí o fazer sentido que se dê continuidade a este espírito para que a alegria e a necessidade desse encontro se prolongue ao longo do ano...
Esta atitude pode-nos ajudar a saber conservar as amizades que temos, sejam elas de que ordem for... mais superficiais, mais distantes, mais confidentes, mais íntimas,... Este prolongamento de um Natal partilhado pode trazer o que precisamos e levar o que os outros precisam não só nesta altura mas sempre. Este Natal continuado, pode-nos abrir as portas do coração para uma vivência mais genuína do Natal... o de Dezembro... junto das fogueiras dos pastores, junto da cabana, ou mesmo nas nuvens com os sons dos sinos e dos anjos...
Trazer os nossos amigos de volta para a nossa vida em cada dia, é tomar parte activa neste projecto de humanidade desenhado, minuciosamente, para nós.
Há tanto a descobrir naqueles que nos rodeiam... não precisamos de esperar pelo Natal para o fazer só porque é dado toda a gente se dar bem nesta quadra. No Natal, os problemas não deixam de existir... depois do Natal eles não aparecem porque não era possível antes por ser Natal... Não é por as pessoas estarem de férias que não precisam de falar... nem depois de voltarem ao trabalho e à escola lhes dá uma necessidade súbita de o fazer... A vida é um processo contínuo e, também por isso, Ele nasceu e nasce, agora, continuamente... Porque não havemos de celebrar o Natal no dia 25 de cada mês???... Ou à meia-noite de cada dia???... ... Podia ser um desafio... Por exemplo, todos os dias, antes de ir para a cama, cantar o Noite Feliz :) Havia de ser giro... E era certamente uma forma diferente de VIVer o espírito e de o projectar no infinito do VIVer... :)