Fora de horas

A vida traz-nos surpresas que aparentemente não passam de circunstâncias perfeitamente normais, mas que podem ser regeneradoras de uma forma de VIVer.
Ontem, já quando me preparava para arrumar as tralhas, depois de mais um serão de trabalho, chegaram e sentaram-se lá comigo. Foi mesmo inesperado, não só pela hora mas também por terem-no feito.
Quando se acompanha e se VIVe o crescimento deles de uma forma apaixonada, acaba-se por fazer destes encontros, ainda que pequeninos e fora de horas (estava mesmo a precisar de dormir), momentos de verdadeira paz, de como sentimos que nos outros, nos encontramos a nós próprios nesse magnífico sentimento de se dar.
Não é um sentimento paternalista, nem de modo algum o paternalismo possa ser comparado, mas não é fácil não os considerar também como 'meus', como um barro a que dei forma sob a inspiração do Amor que em mim se manifestou e se manifesta VIVo.
Mesmo fora d ehoras, foi uma surpresa bonita e foi mesmo bom aquele tempinho... até dormi melhor... :)

Their wonder moon

Nos 40 anos da 'chegada' do homem à lua... há coisas que deixam uma pessoa na lua...

"Uma carta de amor que esteve perdida durante dez anos deu origem ao reencontro de um casal. Conheceram-se há 17 anos, mas só se casaram na passada sexta-feira em Inglaterra.
Steve Smith de 42 anos e a espanhola Cármen Ruiz-Perez, da mesma idade, conheceram-se e apaixonaram-se há 17 anos. Na altura, Cármen estava a estudar inglês no condado de Devon, escreve a «BBC Brasil».
Smith e Perez chegaram a ficar noivos após um ano de namoro, mas o romance acabou quando Cármen se mudou para Paris por causa de um emprego.
Alguns anos depois, Smith enviou uma longa carta para a casa onde morava mãe de Cármen a pedir à jovem para reatar o namoro. Contudo, esta acabou por se perder e ficou caída atrás de uma lareira. A carta foi recuperada recentemente.
Quando Cármen recebeu a carta, telefonou para Steve e, dois dias depois, encontraram-se em Paris.
«Parecia uma cena saída de um filme. Corremos um em direcção ao outro e abraçámo-nos no meio do aeroporto», contou Steve Smith.
Os dois permaneceram solteiros durante os vários anos de separação. «Finalmente estou a casar-me com o homem que sempre amei», afirmou Cármen."

Fonte IOL

Maré alta e maré baixa

Não há nada como a música para nos ajudar a pensar. Mas por vezes, a música só por si não chega. É preciso que ela nos ajude a abanar completamente. Um concerto, onde os baixos da bateria e do baixo conseguem abanar com todo o nosso corpo e os ritmos, a sinfonia metálica dos sopros, os riffs contantes da guitarra, tudo nos ajuda a mexer... Por fora... e por dentro...


E, como que compondo toda a obra, o estímulo enérgico do vocalista a puxar insistentemente por nós numa comunicação artística perfeita.



E toda esta envolvência nos transporta para aquele abrigo, aquele local só nosso, onde nos sentimos perfeitamente VIVos, onde o sonho e a magia se encontram como numa bola de cristal... 'Somewhere only we know'...



photos: emlino 2009 @Marés Vivas2009