sexta-feira, setembro 22

Nestas Manhãs...

This cold wet sunny mornings brings to my memory the early times at the university. Those were not peacefull times to my mind because the radical change that had brought to my life. But, in spite of that, those times will be present forever in my mind and as remember them, I see now that were not wasted time...

Estas manhãs solarengas em que se respira ainda a humidade de uma noite agitada, trazem-me à lembraça aquele inquietude dos primeiros tempos na faculdade. Para mim, foi um choque valente, essa mudança de ambiente, acostumado que estava, a uma turma de, muito mais do que colegas, profundamente amigos. Mas, apesar de ter sido custosa essa habituação a um mundo completamente diferente, fui-me apercebendo que essa experiência nova, e que de certa forma se renovava em cada ano, trazia também um sentir muito próprio que coloria, temperava, orquestrava uma quantidade enorme de experiências únicas. E é reconfortante descobrir que não foram oportunidades perdidas ou que não se aproveitaram, aquelas por que passei... Foram tempos veradadeiramente VIVidos e que hoje encontram nestes cheiros, nestes sabores,... os ecos da emoção que causaram.

Foi muito desse eco que se sentiu no encontro que tive há dias com muitos dos meus colegas... o eco das suas caras, das suas expressões, da sua maneira de ser... mas também de tudo o que passámos... Talvez todas estas emoções tenham demorado a ser digeridas para que realmente percebesse que toda esta vivência tem continuidade... Não foi um encontro de velhos a tentarem eternizar o antigamente... Pelo contrário, foi um momento de verdadeiro encontro entre pessoas que se cruzaram e que desejaram e desejam que as suas vidas se entrecruzassem... que o crescimento mútuo daqueles anos não fosse uma mera etapa individual, mas fosse um caminho comum que é percorrido com a força das lembranças, com alegria da presença e com a esperança dos projectos futuros.

E o acordar nestas manhãs torna-se uma acção revigorada por tudo o que ela continua a significar. Já não há um 'vivi'... há, agora, um verdadeiro VIV,o)

2 Comments:

Blogger Fátima F said...

Caminhar pela rua a sentir no rosto o ar suave, fresco da chuva que caiu, a ser absorvido pela respiração...sim :)

25 setembro, 2006 14:01  
Blogger Unknown said...

Ou saborear os contornos dos montes que sobressaiem por entre a neblina da manhã, rasgada pelos raios de sol frescos, sim... frescos da chuva que caiu... num esconde-esconde por entre curvas e contra curvas ao longo do rio... :) siiiiim...

26 setembro, 2006 09:53  

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